Apesar de Santa Catarina não ter registro de transmissão de dengue, alguns moradores de Florianópolis estão inseguros, seja por causa das notícias ,seja por causa do lixo e água parada na frente de casa. O medo atinge quem mora em áreas nobres e carentes. Moradora da praia de Jurerê Internacional, no Norte da Ilha, a aposentada Linea Largura diz estar apavorada com a possibilidade do aparecimento do mosquito transmissor da doença no local. Isso porque ela mora perto de uma praça que tem um lago artificial, alimentado pela chuva.
Como a água é limpa e fica parada, virou um lugar propício ao desenvolvimento do Aedes aegypti. Ela e os vizinhos dizem já ter entrado em contato com a Prefeitura e com a Vigilância Sanitária. A olho nu é possível perceber que há larvas de insetos no lago da praça, que foi construído por uma empresa de empreendimentos imobiliários e entregue ao poder público em 2003. Linea lembra que, por conta própria, compra cloro e põe no lago, ao menos uma vez por mês. Também no Norte da Ilha, na comunidade de Vila União, existe medo do aparecimento do mosquito, mas por causa do crescimento do mato às margens de um rio.
Fonte: AN - 28-03-2008