Os servidores estaduais da área da Saúde realizaram, na tarde de ontem, em Florianópolis, uma assembléia para discutir a proposta de descompactação da tabela salarial apresentada pela Secretaria da Saúde na semana passada.
Desde o dia 26 de março, a categoria está em estado de greve e negociando o reajuste salarial com o governo.
Os servidores reivindicam a descompactação da tabela salarial, já que esta é achatada, havendo pequena diferença entre os salários de funcionários que exercem diferentes cargos.
- Nossa tabela não valoriza a formação profissional - explicou a diretora financeira do sindicato da categoria, Simoni Hagemann.
A Secretaria da Saúde oferece aumentar a diferença entre uma progressão e outra de 1% para 1,3% para os funcionários que possuem nível fundamental; de 1% para 1,5% para aquels com formação de nível médio; e de 1,1% para 2% para os de nível superior.
Os servidores aceitam os valores, mas exigem que a descompactação seja feita até agosto. A Secretaria pede um prazo de dois anos para conceder os reajustes.
Após a assembléia, os 250 servidores seguiram em passeata até a Secretaria de Saúde, onde entregaram a contraproposta e exigiram uma resposta em uma semana. Caso isso não ocorra, ameaçaram entrar em greve.
A secretária da Saúde, Carmem Zanotto, disse, por meio de sua assessoria de imprensa, que irá estudar com outros órgãos do governo as reivindicações do sindicato.
Fonte: Diário Catarinense - 13-06-2008