16-07-2008 - Opinião DC

Acidentes
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), em Joinville, registrou uma queda de 30% nas operações de resgate de vítimas de acidentes desde o dia 20 do mês passado, data em que começou a vigorar a lei seca no trânsito. Levantamento realizado em 14 unidades do Samu, em diferentes regiões de 11 estados brasileiros, constatou uma redução média de 24% nos atendimentos durante o mesmo período. Também em todas as emergências hospitalares do país o número de atendimentos envolvendo vítimas da violência do trânsito caiu expressivamente depois da proibição total da ingestão de álcool por motoristas ao volante - queda entre 20% a 30%, segundo os primeiros dados levantados. Não houvesse uma pletora de outros argumentos capazes de justificar o rigor da nova lei, estes números bastariam. Ela já salvou muitas vidas nesses poucos dias. Com 75,8% de apoio entre os catarinenses, segundo aferição de pesquisa Mapa/RBS, a lei seca "pegou", e veio para ficar. Espera-se.

Coração
Estressados, sedentários, fumantes, com pressão alta e maus hábitos alimentares, homens entre 20 e 40 anos estão sofrendo mais infartos do miocárdio.
Nos principais hospitais de São Paulo, já representam, em média, 12% dos casos. Há 10 anos, eles não passavam de 6%.

Na cabeça
Inspeção do Instituto Adolfo Lutz constatou que 52,63% dos alisadores de cabelos usados em São Paulo têm alta concentração de substâncias químicas perigosas, como o formol e o hidróxido de sódio, o que pode provocar queimaduras, queda capilar, intoxicação e até mesmo câncer.

Fonte: Diário Catarinense - 16-07-2008


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