22-07-2008 - Setor Hospital Dia, do Joana de Gusmão, completa 10 anos prestando atendimento diferenciado a crianças com HIV

Serviço pioneiro no atendimento pediátrico de portadores de HIV em Santa Catarina, o Hospital Dia do Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis, completa nesta terça-feira (22) dez anos de funcionamento. O setor é referência estadual na área e já possui 1.600 pacientes cadastrados. O Hospital Dia é destinado ao acompanhamento periódico de pessoas portadoras do vírus HIV através de uma internação diferenciada, na qual é possível evitar a permanência em leitos hospitalares.
Se necessário, os pacientes passam o dia no hospital para tomar medicamentos, realizar exames e receber atendimento de um médico, enfermeiro, psicólogo, nutricionista, assistente social, fisioterapeuta ou outro profissional. Depois, podem voltar para casa e manter o convívio diário com a família. Outra vantagem é a diminuição de complicações decorrentes da doença, como tuberculose, pneumonia, infecções no sistema nervoso e diarréia. Além disso, o paciente pode levar uma vida normal e manter as atividades que faziam parte de sua rotina.
O Hospital Infantil começou a prestar assistência a crianças e adolescentes com HIV em 1987. Diante da crescente demanda nos anos seguintes, os profissionais da instituição sentiram a necessidade de criar um serviço específico para o atendimento desses pacientes, que têm de dois meses a 16 anos de idade. “É muito importante que as gestantes façam teste de HIV, porque quando a mãe, portadora do vírus, recebe tratamento adequado na gravidez, é comum o bebê nascer sem infecção”, diz a infectologista Sonia Maria Faria. Quando isso não ocorre, as maternidades são responsáveis pelo encaminhamento dos recém-nascidos contaminados para o Hospital Dia.

Saiba mais:
A aids é uma doença que se manifesta após a infecção do organismo humano pelo Vírus da Imunodeficiência Humana, mais conhecido como HIV. Ao entrar no organismo humano, esse vírus pode ficar silencioso e incubado por muitos anos. Esta fase denomina-se assintomática e relaciona-se ao quadro em que uma pessoa infectada não apresenta nenhum sintoma ou sinal da doença. O período entre a infecção pelo HIV e a manifestação dos primeiros sintomas da aids irá depender, principalmente, do estado de saúde da pessoa.
Ter o HIV não é a mesma coisa que ter a aids. Significa que, no sangue, foram detectados anticorpos contra o vírus. Há muitas pessoas soropositivas que vivem durante anos sem desenvolver a doença. No entanto, podem transmitir aos outros o vírus que trazem consigo. O HIV pode ser transmitido pelo sangue, sêmen, secreção vaginal e pelo leite materno.
Assim pega - sexo vaginal sem camisinha, sexo anal sem camisinha, sexo oral sem camisinha, uso da mesma seringa ou agulha por mais de uma pessoa, transfusão de sangue contaminado, mãe infectada pode passar o HIV para o filho durante a gravidez, o parto e a amamentação, instrumentos não esterilizados que furam ou cortam.
Assim não pega - sexo, desde que se use corretamente a camisinha, masturbação a dois, beijo no rosto ou na boca, suor e lágrima, picada de inseto, aperto de mão ou abraço, talheres, copos, assento de ônibus, piscina, banheiros, pelo ar, doação de sangue, sabonete, toalha, lençóis.

Fonte: Ministério da Saúde - 22-07-2008


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