O impasse dos servidores públicos de Santa Catarina que estariam deixando de ser atendidos em Criciúma por pertencerem ao plano SC Saúde pode estar próximo do fim. Inicia hoje, na Unimed de Criciúma, uma reunião que se estende até amanhã, entre os presidentes da Unimed de todo o Estado, para discutir o valor do repasse feito pelo Estado.
Conforme o presidente da Unimed de Criciúma, Valter Ney Junqueira, o que ocorre é que o SC Saúde paga valores de consultas e procedimentos diferenciados. "Para uma consulta, por exemplo, eles pagam R$ 33,60, enquanto que a consulta na Unimed de Criciúma custa R$ 46. Mesmo assim, isso não significa que os médicos cooperados podem discriminar as pessoas pelo tipo de plano", destaca. Uma das alternativas, segundo o presidente, é referenciar serviços que cobrem mais barato. "Vamos credenciar somente aqueles que aceitam por valores menores para este plano", destacou.
Maior plano de saúde do Brasil
Segundo ele, o SC Saúde é o maior plano de saúde do Brasil, com 180 mil pessoas do Estado, com um déficit para o Estado de R$ 70 milhões ao ano e de R$ 1,5 milhão para o plano. Em janeiro a cooperativa médica solicitou um aumento no repasse de 20% e o governo contemplou com 5%. O secretário de Estado de Administração, Antônio Marcos Gavazzoni, garantiu a manutenção do plano de saúde dos servidores públicos, o SC-Saúde. O governo ainda sinalizou o repasse de 4,6% retroativo ao mês de janeiro e a reavaliação, por equipes da secretaria e da Unimed, dos custos do SC-Saúde e das cláusulas do contrato do plano de Saúde.
Fonte: Jornal A Tribuna - 25-07-2008