O leite materno é o alimento mais completo aos recém-nascidos, ajuda o corpo da mãe a voltar ao normal depois do parto e fortalece os laços afetivos entre mãe e filho, além de proteger a saúde do bebê. Mesmo assim, no Brasil, 53,1% mantêm o aleitamento até o sexto mês, segundo recente levantamento do Ministério da Saúde.
Para reforçar o habito de alimentar o bebê exclusivamente com elite materno pelo menos nos seus primeiros seis meses de vida, o Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina (HU-UFCS) participa da Semana Mundial da Amamentação, de hoje a 7 de agosto. As palestras com os temas “Amamentação: participe e apóie a mulher” e “Bloqueios Emocionais na Amamentação”, acontecerão na segunda-feira. A atividade é gratuita e dirigida aos profissionais de saúde e estudantes.
Segundo a coordenadora da Central de Incentivo ao Aleitamento Materno do HU, Ingrid Bertoldo, são preocupantes as pesquisas que demonstram a descontinuidade do aleitamento exclusivamente materno. O ideal é que o leite materno seja oferecido às crianças até os dois anos de idade. “Esse índice precisa aumentar”, diz.
No entanto, é necessário suporte familiar e emocional para viabilizar essa conquista. “E por isso estaremos orientando profissionais da área a ficarem alertas, porque o apoio não é algo técnico, matemático”, observa Ingrid. Ela ressalta que os aspectos psicológicos da mulher precisam ser levados em conta.
A expectativa é que mais de 50 pessoas participem das palestras. A ação faz parte da Campanha Mundial de Promoção à Amamentação, coordenada no Brasil pelo Ministério de Saúde e pela Sociedade Brasileira de Pediatria. Será realizada em diversas maternidades e clínicas de todas as cidades catarinenses.
Fonte: Notícias do Dia - 01-08-2008