Em relação a matérias que foram veiculadas na imprensa nesta segunda-feira, 18 de agosto, reproduzindo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, o Ministério da Saúde esclarece que são equivocadas as informações sobre os critérios utilizados para implantação do Programa Farmácia Popular do Brasil nos estados e municípios. Ao contrário do informado nas matérias, neste ano foram 33, e não 351, os municípios habilitados a receber recursos federais para instalar unidades do Programa.
Os números verdadeiros mostram que os critérios adotados pelo ministério são estritamente técnicos, desprovidos de favorecimento político-partidário: das 33 prefeituras que receberam verbas para instalação de unidades do programa neste ano, sete são do PSDB, cinco do DEM, três do PPS, três do PTB, três do PP, dois do PMDB, dois do PSB, dois do PT, dois do PDT, dois do PL, um do PMN e um do PSC. O Ministério da Saúde reitera que todos os municípios com mais de 70 mil habitantes estão aptos a receber o Farmácia Popular. Para aderir ao programa, basta que a prefeitura preencha e encaminhe ao Ministério da Saúde proposta de adesão e termo de compromisso, ambos com formulários disponíveis na Internet.
A divulgação de dados equivocados distorce a realidade e leva a uma interpretação, por parte da população, que não condiz com a verdade, colocando em xeque a idoneidade de um dos principais programas do ministério. O Farmácia Popular do Brasil atende duas milhões de pessoas por mês, com a oferta de 107 itens de medicamentos a baixo custo.
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Fonte: Ministério da Saúde - 18-08-2008