19-08-2008 - Brasil supera meta da 1ª semana de vacinação

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, anunciou hoje (19), em Brasília, um balanço positivo da primeira semana da Campanha Nacional de Vacinação para a Eliminação da Rubéola, iniciada em 9 de agosto. A avaliação mostra que o país superou a meta da primeira semana, vacinando 23.231.733 pessoas, o que representa 33,1% da meta de 70 milhões de pessoas que devem ser imunizadas contra a rubéola. O dado superou a expectativa inicial de 30% no mesmo período.

Ouça entrevista coletiva do ministro Temporão (formato mp3 - 4m,32s)

Para o Mistério da Saúde, o resultado da primeira semana foi satisfatório, mas a participação de mulheres ainda supera a procura dos homens pelos postos de vacinação. “É muito importante mantermos o pique para manter esse vetor positivo e conseguir que mais homens se vacinem”, afirmou o ministro Temporão.
De acordo com os números parciais da primeira semana da vacinação contra a rubéola, 9,9 milhões de homens foram vacinados, o que representa 28,6% da meta estabelecida para o sexo masculino. Ao todo, mais de 13,2 milhões de mulheres já tomaram a vacina, um percentual de 37,5% para esse público.
Embora a rubéola seja benigna para homens, é importante que eles também sejam vacinados para evitar que a doença seja transmitida para mulheres. “Precisamos de um índice de vacinação alta. Só com a imunidade coletiva conseguiremos erradicar a doença”, destacou o ministro.
Iniciada em 9 de agosto, a campanha contra a rubéola se estende até 12 de setembro. Devem se vacinar homens e mulheres entre 20 e 39 anos. Nos estados de Mato Grosso, Maranhão, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro e Minas Gerais também serão imunizados jovens na faixa etária de 12 a 19 anos.
Todas as pessoas que estão na faixa etária indicada devem tomar a vacina, mesmo as que já se vacinaram ou tiveram a doença. A vacina é contra-indicada para mulheres grávidas; pessoas que já tiveram reação alérgica grave à vacina; indivíduos com imunodeficiências congênitas ou adquiridas; pacientes que estão fazendo uso de corticóides em doses imunossupressoras, ou seja, que baixam a imunidade; pessoas em tratamento quimioterápico; e, por fim, transplantados de medula óssea cuja cirurgia tenha sido feita com menos de dois anos. Em qualquer caso de dúvida, a recomendação é consultar um profissional de saúde.

Fonte: Ministério da Saúde - 19-08-2008


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