Trabalhadores do Estado da área de saúde ameaçam parar os serviços caso o governo não inicie, até sexta-feira, negociações sobre a administração do centros de hematologia (Hemosc) e de oncologia (Cepon) de Santa Catarina.
A categoria reivindica garantia de atendimento aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) e que o vínculo direto com a Secretaria de Estado da Saúde seja mantido.
Desde dezembro de 2007, a Fundação de Apoio ao Hemosc e ao Cepon (Fahece) administra os centros. Desde então, as unidades teriam sido abertas para atendimento privado, pacientes precisariam de autorização do governo para realizarem quimioterapia e metade dos 39 leitos do hospital do Cepon estariam vazios, segundo a diretora-financeira do sindicato dos servidores, Simone Hagermann. Os servidores estão preocupados com a possibilidade de perderem o vínculo direto com a secretaria da Saúde. Segundo Simone, se isso ocorrer, eles podem ter direitos, como licença-prêmio e progressão funcional, anulados.
O gerente executivo da Fahece, Vanderlei Souza, diz que apenas serviços exclusivos oferecidos pelo Cepon são usados por pacientes particulares. Além disso, esses pacientes aguardam na mesma fila que os do SUS.
A Secretaria de Estado da Saúde informou que os servidores terão seus direitos garantidos.
Fonte: Diário Catarinense - 17-09-2008