Diretores de unidades prisionais de Santa Catarina estarão reunidos hoje, na Capital. Não será, no entanto, para debater a situação do sistema penitenciário do Estado.
O encontro tem por objetivo discutir a vistoria que será feita ainda neste ano pela Vigilância Sanitária em todas as instituições que abrigam presidiários no Estado.
Além das unidades penais, também passarão pela blitz instituições que abrigam idosos e adolescentes privados de liberdade.
O encontro, que ocorrerá no Bairro Ingleses, é coordenado pela Diretoria de Vigilância Sanitária da Secretaria de Estado da Saúde. Também participam fiscais das Vigilâncias Sanitárias regionais e municipais, representantes da Pastoral Carcerária e do Ministério Público.
Além da apresentação dos instrumentos de avaliação da blitz, será definido um cronograma de avaliação das unidades em todo o Estado e feito um pequeno fórum para tratar da segurança sanitária, envolvendo temas como serviços de saúde, superlotação e construção de novas unidades.
Abrigos de idosos serão vistoriados em outubro
A partir do mês que vem, todas as instituições que abrigam idosos por longos períodos em Santa Catarina passarão por uma vistoria da Vigilância Sanitária para verificar a qualidade do atendimento.
Após, será criado um cadastro destas unidades, informou a analista técnica da Vigilância, Maika Arno Roeder, autora do Manual de Orientações Sanitárias para Instituições de Longa Permanência para Idosos.
O presidente do Conselho Estadual dos Idosos, Antônio Sérgio Fragoso, afirma que o diagnóstico será muito importante, marcando inclusive os cinco anos do Estatuto do Idoso, comemorado no dia 1º de outubro.
- Por meio deste trabalho ficaremos sabendo o número de idosos atendidos nas instituições de longa permanência de idosos. Temos de tudo: boas e más instituições em funcionamento - disse.
Ontem, os participantes das vistorias acompanharam palestras sobre Atenção à Saúde dos Idosos. Amanhã, último dia da programação, será discutida a situação das unidades destinadas aos adolescentes privados de liberdade, com a divulgação do primeiro diagnóstico realizado em 2007.
Fonte: Diário Catarinense - 24-09-2008