O presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Edson de Oliveira Andrade, ressaltou, nesta quarta-feira (08/10), durante a solenidade de abertura do II Encontro Nacional dos Conselhos de Medicina do ano de 2008 (II ENCM 2008), a importância da realização da I Conferência Nacional de Ética Médica, evento inaugural do Encontro – que abrangerá durante o dia todo conferências, mesas redondas e debates sobre a revisão do Código de Ética Médica (CEM).
Segundo Edson Andrade: “É importante que esse evento comece discutindo aquilo que é a razão de ser desta instituição: a ética profissional. Daremos prosseguimento a uma discussão que já segue há algum tempo. Já se passaram vinte anos desde que o Código de Ética Médica e o mundo mudaram. A única coisa que não mudou foi a essência e a razão de ser da nossa profissão, que continua sendo a ética e o bem-estar dos pacientes.”
O ex-presidente e atual II vice da Federação Nacional dos Médicos (Fenam) e membro da Comissão Nacional de Revisão do Código de Ética Médica (CNRCEM), Eduardo Santana, reforçou o desejo de que a Conferência Nacional de Ética Médica seja capaz de produzir idéias que acrescentem ao exercício atual da medicina e à sociedade. “Trazemos para dentro do debate os três segmentos que formam a organização da categoria médica (CFM, AMB e Fenam) e parceiros renomados de grande importância. Espero que esse trabalho possa dar origem a um Código de Ética Médica atual e cidadão”, ressaltou.
Para o vice-presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), José Luiz Dantas Mestrinho, não existe dúvida sobre o resultado bem-sucedido que terá o evento. “Enfatizo essa união entre CFM, Fenam, AMB e conselhos regionais para que o trabalho tenha sucesso”, disse.
Os três representantes das entidades médicas deram ainda boas-vindas aos novos presidentes e diretores dos Conselhos Regionais de Medicina. De acordo com o presidente do CFM, Edson Andrade, o que se quer é a “construção de uma gestão o mais eficiente e correta possível” para os conselhos regionais.
Eduardo Santana destacou que é preciso ter nítida compreensão do aumento da responsabilidade dos conselhos regionais. “Para os reeleitos, com certeza o trabalho já desenvolvido foi visto como um trabalho importante que deve continuar. Para os eleitos pela primeira vez, é preciso que tenham consciência que foram trazidos a somar dentro do grande projeto, que é a valorização do exercício profissional”, finalizou.
Fonte: Imprensa/CFM - 08-10-2008