#

29-01-2009 - Polícia prende falso médico na Capital

Golpista trabalhava em uma clínica do Centro do município avaliando a saúde de candidatos a empregosAlexandre Ricardo Paiva, 33 anos, foi preso ontem em uma clínica do Centro Florianópolis por exercer ilegalmente a medicina. Ele disse que atuou durante quatro meses na cidade e que atendeu cerca de 30 pessoas.
O criminoso usava o nome e o registro no Conselho Regional de Medicina de Edson Rogerio Fedrizzi, profissional que atende no Hospital Universitário e Hospital Florianópolis. Com a identidade falsa, Alexandre trabalhava como médico do trabalho, avaliando se candidatos a empregos estavam com a saúde em dia.
Ele explicou que procurava nos classificados de jornais empresas que precisavam deste tipo de profissional. Propunha períodos curtos de prestação de serviço. Cobrava R$ 30 por paciente atendido. Alexandre alegou que tinha condições de fazer uma avaliação porque estudou cinco semestres de Medicina.

Detido cometeu crime em outros três estados
Até ontem, ele estava trabalhando em uma clínica do Centro de Florianópolis, cujo nome não foi divulgado pela polícia, e decidiu pedir um contrato permanente. Os administradores estranharam a demora de Alexandre em levar os documentos exigidos. Ele sempre dava a desculpa de que havia esquecido.
Certa dia, a direção precisou telefonar para o médico. Ligou para Edson Rogerio Fedrizzi, nome usado pelo golpista, e falou com o verdadeiro médico, que afirmou jamais ter estado na clínica. O caso foi levado para a 1ª Delegacia. Por telefone, os policiais marcaram um horário para ontem de manhã. Durante a consulta foi feita a prisão em flagrante.
O delegado Carlos Francisco dos Passos disse que o falso médico vai responder inquérito por falsidade ideológica e exercício ilegal da profissão. Não é a primeira vez que Alexandre é detido por estes crimes. Ele já havia trabalhado e sido preso em Lages, na Serra Catarinense, e estava em liberdade provisória.
O golpista também tinha uma condenação de um ano e meio na Bahia e mandado de prisão preventiva em São Paulo. A investigação também revelou que o criminoso atuou em Curitiba (PR).
Alexandre disse que praticou o crime porque estava em dificuldades financeiras.

Fonte: DC - 29-01-2009


  •