Amanhã, é o Dia Mundial do Rim. Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia, a doença renal crônica atinge, atualmente, 12 milhões de brasileiros. Destes, 87 mil dependem de diálise para sobreviver. Em muitos casos, nem o sacrifício de filtrar o sangue com o auxílio de equipamentos é suficiente para garantir a saúde dos pacientes, que precisam recorrer a um transplante de rim.
De acordo com a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), Santa Catarina é o Estado que realiza o maior número de transplantes de rins e fígado com doadores falecidos, proporcionalmente à população, em todo o país.
Em Florianópolis, o Hospital Celso Ramos realizou, no período de uma semana, cinco transplantes de rim.
A “série” teve início dia 1º deste mês, com transplantes viabilizados por doador cadáver. O terceiro foi feito no dia 4, com doador vivo. E no sábado passado, a equipe fez mais dois transplantes de doador cadáver. Os órgãos foram retirados em Joinville e encaminhados pela SC Transplantes para o Hospital Celso Ramos.
Pacientes que receberam os órgãos passam bem
Todos os procedimentos foram bem-sucedidos, e os pacientes, que seguem internados, passam bem.
– Este número expressivo deve-se ao trabalho realizado pela SC Transplantes, e, também, à motivação e ao comprometimento da equipe de transplantes do hospital – afirmou o médico urologista que chefiou a equipe cirúrgica, Rogério Moritz.
Também participaram dos procedimentos os médicos Rodolfo Ditrich e Ivan Moritz da Silva. A equipe de nefrologistas foi comandada por Silvio Schmitz com a assistência de Rodrigo Schmitz, Carla Wood Schmitz e Denizard da Silva.
Fonte: DC - 11-03-2009