A diretoria do Sindicato dos Médicos de Campinas (Sindmed Campinas e Região) se reuniu com o prefeito da cidade Helio de Oliveira Santos para debater a participação da categoria médica na greve de servidores municipais iniciada na última quarta feira (20).
A prefeitura justificou que não pode oferecer mais que 3% de aumento devido ao fato de estar na linha de advertência da Lei Fiscal. O governo está disposto a negociar melhores condições de trabalho e outros assuntos de pauta social, mas não econômicos.
A posição do sindicato, que é solidário aos servidores, é de manter em 100% o atendimento de emergência e 40% o de serviços básicos. Os médicos estão trabalhando para a legitimidade da greve.
O sindicato ainda reclamou da pressão que os funcionários recém-contratados, em estágio probatório, estão sofrendo por parte de seus gestores. Eles estão sendo ameaçados de demissão por faltas. De acordo com a diretoria do Sindmed, a greve é legítima e, portanto, não existem faltas
Fonte: Ana Paula Fonseca/FENAM - 22-05-2009