28-03-2008 - Maternidade e cinco Hospitais da Grande Florianópolis repletos de deficiências

Falta de higiene, infiltrações e mau armazenamento do lixo em uma residência já são problemas inadmissíveis, mas numa unidade de saúde ganham contornos ainda mais graves. Foram essas deficiências que levaram o Ministério Público de Santa Catarina a ingressar com uma ação para pedir adequação da estrutura de cinco hospitais da região – Florianópolis, Infantil Joana de Gusmão, Governador Celso Ramos, Nereu Ramos e Regional de São José – e também da Maternidade Carmela Dutra.
Segundo o promotor de Direitos Humanos e Cidadania da capital, Alexandre Herculano de Abreu, cerca de mil itens nessas seis unidades de saúde contêm irregularidades que vão da falta de alvará sanitário, móveis enferrujados, lixeiras sem tampa e paredes com infiltrações até medicamentos que precisam de refrigeração e que estão sem conservação adequada.
Os itens foram levantados após fiscalização das Vigilâncias Sanitárias Municipal e Estadual, a pedido do Ministério Público. Além de uma ação civil pública contra os cinco hospitais e a maternidade, o MP entrou com um pedido liminar para dar urgência a essas adequações.
”Há deficiências que devem ser estruturadas com urgência, como limpeza, higiene e destinação para o lixo. Em outras, que também merecem rapidez, podem ser dados prazos para adequação, no caso do juiz decidir por uma audiência conciliatória”, explicou Abreu. A ação do promotor foi motivada por denúncia feita em 2006 pelo jornal ND sobre a proliferação de ratos no Hospital Celso Ramos.

Fonte: Notícias do Dia - 28-03-2008


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