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05-06-2008 - Comissão verifica crítica situação no Hospital Florianópolis

Uma Comissão, especialmente designada pelo Conselho Estadual de Saúde na última Sessão Plenária, composta pelos Drs. João Pedro Carreirão Neto, presidente do Sindicato dos Médicos do Estado de Santa Catarina (SIMESC), Jânio Silva, da Federação dos Trabalhadores da Saúde, Eliana Viana de Oliveira Rocha, da Associação de Portadores de Patologia Crônica, Ivanete Scharpf Moratelli, do Núcleo Estadual do Ministério da Saúde, esteve no Hospital Florianópolis (HF), na tarde do dia 03/06/2008, verificando as condições do atendimento da Emergência do HF e a falta de profissionais, tendo em vista as denúncias referentes à precariedade, especial da Clínica Médica que ameaça paralisar.
Os integrantes da Comissão constataram que as condições são insuficientes para atender a demanda. A área física encontra-se em péssimo estado, principalmente, as salas de espera e de medicação e o número de consultórios. Averiguou também, o número insuficiente de médicos no local. Foi observado que o tempo de espera para consulta varia de duas a quatro horas.
Um outro problema que agrava e muito o atendimento é a falta de um laboratório no local. A utilização de serviços terceirizados tarda ainda mais a entrega dos resultados.
Segundo o presidente do SIMESC, um dos problemas que tem agravado a crítica situação do hospital é o fechamento da emergência do Hospital Regional São José Homero de Miranda Gomes. Expõe, numa entrevista, datada de 02/06/2008, no ClicRBS, que a Secretaria do Estado da Saúde (SES) deveria solucionar, primeiramente, os problemas da falta de médicos no HF antes de liberar a reforma do Regional.
O jornal RBSTV SC, na matéria do dia 04/06/2008, informou que nas últimas semanas o número de atendimentos saltou de 120 para cerca de 300 por dia. De acordo com a comitiva, atualmente o hospital possui 13 médicos, na clínica médica, quando seriam necessários 24.
A comissão ressalta que serão levadas, na próxima Sessão Plenária (que ocorrerá no mês de junho), as deficiências ao Conselho Estadual de Saúde e a SES, para exigir do gestor a normalização do atendimento.

Fonte: SIMESC - 05-06-2008


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