A Capacitação nas Ações de Investigação de Agravos na Área de VIGIPÓS, oferecida até ontem (9) pela Diretoria de Vigilância Sanitária da Secretaria de Estado da Saúde, vai culminar com o aumento do número de hospitais Sentinelas, ou seja, capacitados para monitorar e fornecer informações a respeito dos produtos na área de Saúde comercializados no país. A quantidade de hospitais Sentinelas passou de 16 para 25, em média e alta complexidade. Mais do que um título, esta ampliação beneficia a própria população atendida nas unidades hospitalares públicas e privadas, que fica mais protegida em relação à segurança, efetividade e reações adversas de medicamentos.
"A participação dos inscritos foi excelente. A capacitação foi focada nos hospitais parceiros da DIVS na busca de informações de desvios de qualidade e reação adversas a medicamentos e produtos de uso em Saúde registrados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária”, explica a supervisora da Divisão em Eventos Adversos da Gerência de Tóxico, Fármaco, Técnico e Hemovigilância, Marize Lippel. “As informações são inseridas no Sistema Nacional de Informação, o Notivisa, para a tomada de decisões em âmbito regulatório em Santa Catarina e no país", completa.
Os participantes da capacitação puderam contar durante o curso com um terminal de computador conectado em rede para cada aluno que, dessa forma, pôde conhecer e acessar, on-line, os sites da ANVISA e da DIVS/SC. “O curso valeu pela troca de experiências, aperfeiçoamento e atualização de conhecimentos que fortalecem a Rede Sentinela, o que resulta em mais segurança na área da Saúde para a população", considerou a Gerente de Risco do Centro Hospitalar Unimed em Joinville, Silvia Molina. Para o chefe de enfermagem do Hospital Tereza Ramos, Rodrigo Coelho, este aperfeiçoamento vai permitir a entrada na Rede Sentinela, oferecendo mais segurança aos trabalhadores e usuários do SUS. “Saio daqui com uma nova visão sobre os produtos médicos hospitalares", definiu.
A capacitação realizada na Capital encerra o primeiro ciclo de sensibilização e capacitação dos integrantes da Rede Sentinela. Desde a implantação, pela DIV/GETOF, do Programa de Monitoramento em Eventos Adversos em Santa Catarina, há quatro anos, com a formação de uma equipe de profissionais multidisciplinar, houve a ampliação do trabalho desenvolvido junto à rede hospitalar de Santa Catarina.
Fonte: SES - 11-09-2008