A dificuldade em se conseguir internações nas Unidades de tratamento Intensivo (UTIs) nos hospitais públicos da Grande Florianópolis não é só causada pela falta de leitos, mas também pelo reduzido número de funcionários, o que tem feito com que alguns hospitais desativem vagas.
Segundo dados do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde de Santa Catarina (SindSaúde), só em quatro hospitais da região 12 leitos estão fora de serviço devido à falta de médicos, auxiliares, enfermeiros e técnicos.
No Regional, apenas dez dos 18 leitos da UTI estão em funcionamento. Oito deles foram desativados por falta de pessoal. O Regional lidera o ranking de leitos desativados na região. O SindSaúde elaborou o levantamento após vistorias feito pessoalmente pela entidade. “Estamos preparando um relatório também sobre os outros setores além das UTIs”, explicou Simone Hagemann, do sindicato.
Nos dois últimos concursos públicos para a saúde, em 2002 e 2006, o governo estadual nomeou cerca de 4300 profissionais. Para o SindSaúde, esse número não passou de 900. No último processoi seletivo feito pela SES para contratar médicos intensivistas não houve interessados.
Fonte: Notícias do Dia - 27-03-2009