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Araranguá: ginecologistas e obstetras confirmam paralisação a partir de terça-feira

 Médicos ginecologistas e obstetras do hospital Regional de Araranguá (HRA) e dirigentes do Sindicato dos Médicos de Santa Catarina (SIMESC) estiveram reunidos na sexta-feira (30/09), em Araranguá para acertar os últimos detalhes da suspensão das atividades. A paralisação, por tempo indeterminado, está confirmada para o dia 4 de outubro, a partir das 8 horas.
A categoria tentou negociar sem sucesso nos últimos meses com a direção do HRA a equiparação do valor da hora plantão com a dos plantonistas do pronto-socorro, que hoje recebem R$ 80 durante a semana e R$ 100 aos finais de semana, enquanto os ginecologistas e obstetras recebem apenas R$ 49. “Estamos reivindicando algo que é justo. Como não tivemos negociação com a administração, nos vimos obrigados a agir de uma forma mais radical“, afirma o presidente do SIMESC, Cyro Soncini.
Durante o período de paralisação, apenas situações de urgência e emergência e pacientes em tratamento que não podem ser interrompidos serão atendidas. “Nós não queremos ficar contra a sociedade, pois também estamos lutando pela melhor qualidade no atendimento e por isso contamos com o apoio de todos”, reforça Soncini.
Um ofício com as reivindicações dos profissionais foi encaminhado para a administração do hospital, entidades médicas e Ministério Público. “Todos foram oficializados da interrupção das atividades, assim como está sendo divulgado pela imprensa de Araranguá e região sobre o movimento que busca nada mais do que as garantias dos direitos de trabalhador dos médicos ginecologistas e obstetras do HRA”, conclui o presidente do SIMESC.


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