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Atendimentos no hospital Araranguá caem 90% com a paralisação dos médicos

A paralisação do atendimento a pacientes do setor de ginecologia e obstetrícia do hospital Regional de Araranguá (HRA) caiu 90% desde o início da paralisação das atividades dos médicos na terça-feira, 4 de outubro. De acordo com a médica Andreia Souto Silva Aguiar, as pacientes, por terem conhecimento da mobilização, evitam procurar a unidade de saúde.
“Geralmente atendemos de 20 a 30 pessoas por dia e na quarta-feira atendemos apenas duas. Precisamos de uma solução rápida, ou quem vai continuar sofrendo com essa situação é a população”, afirma.
Os médicos paralisaram as atividades após frustradas tentativas de equiparação do valor da hora plantão com os emergencistas que hoje recebem R$ 80 durante a semana e R$ 100 aos finais de semana. Os ginecologistas e obstetras recebem R$ 49.
O hospital fez uma contraproposta após o início da paralisação que não foi aceita pelos médicos. “Queremos somente receber igual aos demais médicos”, reforça Andreia.
Apenas casos de urgência e emergência que ofereçam risco a vida e tratamentos que não podem ser interrompidos estão sendo atendidos. O movimento tem apoio do Sindicato dos Médicos de Santa Catarina.
 


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