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Itajaí: reunião definirá rumo da paralisação dos anestesistas do Marieta

 Dirigentes do Sindicato dos Médicos de Santa Catarina (SIMESC) participaram na quinta-feira de reunião com a diretoria do hospital Marieta Konder Borhausen, de Itajaí. O encontro teve como proposta encaminhar a negociação para evitar que no dia 19 de outubro os médicos anestesistas paralisem as atividades.
“É tradição do Sindicato buscar o entendimento e o atendimento nas questões que envolvem o trabalho médico e as dificuldades do seu dia-a-dia. O Estado democrático de direito pressupõe percalços que, com firmeza e bom senso, todos conseguimos superar”, acredita o presidente do SIMESC, Cyro Soncini.
Durante o encontro, ficou acertado que na terça-feira, 11 de outubro, às 11h, será realizada uma reunião de trabalho com representantes do SIMESC, da direção do hospital e dos anestesistas.
“Um dos pontos da reivindicação dos médicos foi contemplado pela direção, como a ampliação do número de plantonistas em anestesiologia, com dois plantonistas presenciais”, esclarece Cyro.
Outra situação que foi informada pela diretora geral do Marieta, Sandra Pedrinha Zanoto durante a reunião é o reajuste do valor da hora plantão. “O valor apresentado é considerado insuficiente pelos anestesiologistas”, comenta Cyro.
Contrato de trabalho
O vice-presidente do SIMESC, Vânio Lisboa alertou aos dirigentes do Marieta que o principal ponto da reivindicação dos médicos é a assinatura do contrato de trabalho. “Estamos na luta sindical há muitos anos. Sabemos o quanto a falta de um contrato de trabalho gera insegurança aos médicos. Precisamos resolver essa situação no Marieta e acredito que não teremos grandes dificuldades em estabelecer o contrato que seja benéfico para as três partes envolvidas nessa negociação: os anestesistas, o hospital e os pacientes”, avalia.
Outros pontos da pauta de reivindicação estão incluídos na pauta de terça-feira. “Questões pertinentes como o calendário anual de trabalho também serão discutidos. Esperamos sair dessa reunião com as soluções para este impasse”, conclui o presidente do SIMESC, Cyro Soncini.


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