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Araranguá : ginecologistas e obstetras parados há duas semanas

 Mesmo com uma redução de até 90% nos atendimentos do setor de ginecologia e obstetrícia do hospital Regional de Araranguá (HRA) a administração da unidade não fez nenhuma nova proposta de negociação com os médicos. A categoria suspendeu as atividades por tempo indeterminado no dia 4 de outubro – há duas semanas.

De acordo com o ginecologista e obstetra Orlando Tobias Júnior como a população está procurando hospitais da região a administração do HRA está acomodada com a situação. “Não podemos esperar alguém perder a vida para que se tome alguma providência. É preciso agir agora”, afirma.

O presidente do Sindicato dos Médicos de Santa Catarina (SIMESC), Cyro Soncini, entrou em contato com o secretário estadual de Saúde, Dalmo Claro de Oliveira e com a administração do hospital para pedir providências. “Pedimos que o secretário intercedesse pelos médicos, porém acreditamos que a solução precisa partir dos gestores do hospital que até agora não se manifestaram”, afirma Soncini.

Os ginecologistas e obstetras pedem a equiparação do valor da hora plantão com a dos plantonistas do pronto-socorro, que hoje recebem R$ 80 durante a semana e R$ 100 aos finais de semana, enquanto eles recebem apenas R$ 49.

A paralisação segue por tempo indeterminado. Apenas casos de urgência e emergência e tratamentos que não podem ser interrompidos estão sendo atendidos.


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