Apesar de apenas 20% das cirurgias estarem sendo realizadas no hospital Marieta Konder Bornhausem, em Itajaí, por causa da paralisação dos anestesistas, até agora nenhuma providência da administração da unidade foi tomada para reverter o quadro.
Hoje (01/11) faz duas semanas que os profissionais suspenderam as atividades e estão atendendo apenas casos de urgência, emergência e os tratamentos que não podem ser interrompidos.
De acordo com o Tesoureiro do Sindicato dos Médicos de Santa Catarina da Regional de Itajaí (SIMESC), Mauro Cezar de Azevedo Machado, é necessária uma atitude da administração da unidade, ou eles mesmos ficarão no prejuízo
“O estacionamento do hospital está até vazio o que reflete como o movimento da unidade caiu. Não sei o que a direção está esperando para tomar providências. Penso que acreditam que o movimento possa perder forças. Só que esquecem que temos o apoio dos outros médicos do hospital e isso não vai acontecer”, afirma Machado.
Em assembleia extraordinária do corpo clínico do hospital Marieta realizada no dia 25 de outubro, ficou decidido por unanimidade o apoio à mobilização dos anestesistas. O apoio não representa que as demais categorias também irão suspender as atividades. Os anestesistas agora esperam apoio ético do Conselho Regional de Medicina (CREMESC) para o movimento.
Os médicos anestesistas do Marieta reivindicam contrato formal de trabalho, aumento na hora plantão e contratação de mais profissionais.