Mais de 150 atividades culturais foram realizadas gratuitamente durante os cinco dias do Festival, em Florianópolis
A segunda edição do Festival Internacional de Arte e Cultura José Luiz Kinceler, promovido pelo Centro de Artes (Ceart) da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), superou as expectativas. Durante os cinco dias do FIK 2020 – realizado de 8 a 12 de fevereiro, mais de 5 mil pessoas visitaram, participaram e interagiram com as mais de 150 atividades culturais oferecidas.
A programação contou com apresentação de shows musicais, como da banda paulista Francisco, El Hombre e da Bateria Show da Escola Unidos da Ilha da Magia, 28 apresentações entre teatro, dança e perfomance, 13 exposições artísticas, incluindo a 9ª edição do Encontro de Livros de Fotografia de Autor, mais de 30 oficinas, além de uma feira com mais de 70 expositores e uma edição da Parque Gráfico – Pocket Edition.
O evento teve ainda atrações dedicadas especialmente para as crianças no FIK Criança, e recebeu a 2ª edição do Floripa Eco Fashion, que tem como foco a moda sustentável.
Ao longo dos cinco dias foram realizadas também palestras, rodas de conversas e residências artísticas. Uma delas, foi da artista argentina Vilma Villaverde. A ceramista, que é membro da Academia Internacional de Cerâmica, tem diversas obras em países da Ásia e da Europa, e esculpiu a primeira escultura pública dela na América Latina, durante o FIK 2020. A obra ficará exposta no campus da universidade no Itacorubi.
Outras artistas que participaram e deixaram pela segunda vez um registro no FIK, foram as artistas argentinas Anali Chanquia e Vanessa Galdeano, criadoras do projeto Medianeras. Elas foram as responsáveis pela pintura, junto da comunidade, do mural coletivo pintado na parede do Bloco Amarelo, do Ceart.
O evento também teve uma atividade especial que foi a revitalização das hortas verticais de José Luiz Kinceler, homenageado do Festival. A ação foi coordenada por Isabela Mendes Sielski e o Coletivo Geodésica Cultural Itinerante.
A coordenadora do FIK 2020, Cristina Rosa, destaca que a segunda edição superou as expectativas e que a comunidade, tanto acadêmica, como de moradores e turistas, soube apreciar e se fez presente nas ações realizadas, todas gratuitamente.
“O balanço desta edição é melhor possível, mesmo com algumas intempéries do tempo, a comunidade abraçou o Festival e esteve presente”, disse a coordenadora que adianta ainda que a terceira edição do Festival para 2022 está confirmada.